Departamento de Cirurgia
  • O DEPARTAMENTO DE CIRURGIA DA UFSC

    Publicado em 15/05/2020 às 13:53

    O Departamento de Cirurgia funciona no 4o andar do Hospital Universitário e congrega as seguintes especialidades cirúrgicas: Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Cirurgia Proctológica, Oftalmologia, Otorrinolaringologia (cirurgia de cabeça e pescoço) Ortopedia, Cirurgia Torácica, Neurocirurgia e Anestesiologia.

    O Departamento tem atividades no Curso de Graduação em Medicina e nos programas de Especialização ( Residência ) em Cirurgia Geral, do Aparelho Digestivo, Cirurgia Vascular, Anestesiologia e Cirurgia Plástica.

    Os docentes do Departamento desenvolvem projetos de Pesquisa e Extensão em suas respectivas áreas de conhecimento e participam do Curso de Pós-Graduação em Ciências Médicas( Mestrado e Doutorado).

    O Departamento possui um laboratório de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental (TOCE) onde docentes, médicos, profissionais da área da saúde e estudantes desenvolvem pesquisas em animais de laboratório e em modelos protéticos.

    O Departamento participa de um programa de intercâmbio com estudantes de graduação estrangeiros principalmente com estudantes da Alemanha e outros países europeus.


  • Pesquisadores da UFSC e do HU são coautores de artigo reconhecido pelo livro de recordes Guinness

    Publicado em 27/09/2021 às 20:59

    Pesquisadores do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participam de uma pesquisa científica internacional que originou um artigo reconhecido pelo livro de recordes Guinness como a publicação científica revisada por pares com maior número de autores já publicada até o momento. O artigo SARS-CoV-2 vaccination modelling for safe surgery to save lives: data from an international prospective cohort study, (Modelagem de vacinação SARS-Cov-2 para cirurgia segura para salvar vidas: dados de um estudo internacional de coorte prospectiva) publicado no British Journal of Surgery (BJS) teve coautoria de mais 15 mil especialistas.

    Pela UFSC, participaram os pesquisadores Humberto Fenner Lyra Júnior, professor do Departamento de Cirurgia da UFSC e coordenador do estudo desenvolvido no HU; José Mauro dos Santos e João Carlos Costa de Oliveira, professores do Departamento de Cirurgia da UFSC; o médico Tiago Rafael Onzi e a residente Nathalia Siqueira Julio, do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo, além de Marlus Tavares Gerber, médico do Serviço de Coloproctologia do hospital.

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  • Professor do Departamento de Cirurgia participa de importante estudo global sobre cirurgia e a pandemia da COVID-19.

    Publicado em 26/11/2020 às 20:25

    O Professor Humberto Fenner Lyra Júnior do Serviço de Coloproctologia participa como pesquisador responsável da UFSC no estudo colaborativo internacional denominado SURG-WEEK, que é um braço do grupo de pesquisa Global & COVID Surg coordenado pela Universidade de Birmingham- Inglaterra.

    Trata-se de uma pesquisa de coorte multicêntrica internacional cujo objetivo é determinar o timing ideal para procedimentos cirúrgicos após infecção por SARS-CoV-2.

    O SURG-Week é considerado o maior estudo colaborativo internacional jamais conduzido com mais 15000 participantes. São mais de 100 mil pacientes, em 111 países, sendo um grande avanço para pesquisa internacional cirúrgica colaborativa. Resultados estão no blog da revista British Journal of Surgery.


  • Dor nas pernas para caminhar: Um sinal de alerta

    Publicado em 16/09/2019 às 17:30

    A dor nas pernas para caminhar pode ser indício de obstrução das artérias dos membros inferiores. A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é geralmente causada pelo depósito de “gordura”, cálcio e outros elementos nas artérias que transportam sangue para os membros inferiores (pernas), reduzindo seu calibre e trazendo um déficit sanguíneo aos tecidos por elas irrigados. Processo este denominado de aterosclerose.

    O progressivo aumento das “placas” ateroscleróticas passa a causar deficiência da irrigação sanguínea, levando a pessoa sentir dor ou câimbras nas pernas ao caminhar e que melhoram com alguns minutos de descanso. Este sintoma é chamado de claudicação intermitente. A localização da dor depende de qual artéria está obstruída ou estreitada, sendo que a panturrilha é o local mais comum. Em casos mais graves a dor causada pela falta de circulação pode estar presente mesmo no repouso ou deitado e podem aparecer feridas nas pernas e pés, muitas vezes associado a necrose. Nestes casos considera-se um estado de isquemia bastante crítica e com risco de perda do membro acometido.

    Os principais fatores de risco para a doença obstrutiva das artérias das pernas incluem: tabagismo, diabetes, obesidade, hipertensão, colesterol elevado, idade avançada, sedentarismo e histórico familiar.

    A melhor maneira de prevenir a doença obstrutiva das artérias das perna é manter um estilo de vida saudável, praticar  exercícios regularmente, parar de fumar, controle de dieta livre de gordura saturada, controle do peso e controle de doenças com diabetes, hipertensão e colesterol elevado.

    Quando os sintomas são mais amenos devemos considerar o tratamento com medicações, exercícios orientados e mudança nos hábitos de vida.

    Nos pacientes com dor (claudicação) que venha a limitar as suas atividades cotidianas ou com isquemia considerada crítica existe a indicação de tratamento cirúrgico ou endovascular. A técnica endovascular é um método de tratamento minimamente invasivo e consiste no uso de balões e “stents” para abrir as artérias obstruídas através de uma punção na região inguinal (virilha).

    Prof. Dr. Rafael Narciso Franklin

    Serviço de Cirurgia Vascular


  • Acidente Vascular Cerebral (AVC)

    Publicado em 16/09/2019 às 17:26

    O  CÉREBRO  EM  RISCO

    O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente denominado de “derrame”, é uma das mais comuns causas de morte na população em geral. É considerada como a segunda causa de morte de origem cardiovascular e a mais comum decorrente de desordens neurológicas. Além do importante risco de vida, as incapacidades físicas e intelectuais causadas pelo AVC afetam, de forma bastante significativa, o bem estar do próprio paciente, de seus familiares e da sociedade ao seu redor.

    O AVC é muitas vezes causado pelo depósito de “gordura”, cálcio e outros elementos nas artérias que transportam sangue para o cérebro, chamadas de artérias carótidas. Processo este denominado de aterosclerose. Quando uma dessas artérias sofre uma obstrução ou redução do fluxo de sangue, o território que deveria ser irrigado por ela entra em processo de sofrimento e muitas células, principalmente os neurônios, acabam morrendo. Esses eventos caracterizam o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi).

    As manifestações clínicas mais comuns são: perda repentina da força muscular e/ou da visão, dormência na face, dificuldade de comunicação oral (fala arrastada) e de  compreensão, tonturas, formigamento em um dos lados do corpo e alterações da memória ou comportamento. Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos.

    Os principais fatores de risco incluem: tabagismo, diabetes, obesidade, hipertensão, colesterol elevado, idade avançada, sedentarismo, estresse e histórico familiar. A melhor maneira de prevenir um AVCi é manter um estilo de vida saudável, praticar  exercícios regularmente, parar de fumar, controle de dieta livre de gordura saturada, controle do peso e controle de doenças como diabetes, hipertensão e colesterol elevado.

    O acidente vascular cerebral é uma emergência médica e o paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Alguns medicamentos, cuidados e intervenções precoces podem fazer toda a diferença no resultado e prevenir sequelas. Quanto menor o tempo entre o AVCi e o início do tratamento especializado, maiores são as chances de sucesso e de diminuir a extensão dos danos.

    A presença de uma lesão na artéria carótida indica a necessidade de tratamento. As lesões menores (principalmente aquelas inferiores a 60%) são geralmente tratadas com medicamentos e controle dos fatores de risco (descritos acima no texto). Lesões maiores (principalmente superiores a 70%) devem ser avaliadas por um médico especialista vascular e este poderá decidir sobre a indicação de realizar uma intervenção cirúrgica ou endovascular. A técnica endovascular é um método de tratamento minimamente invasivo e consiste no uso de balões e “stents” para abrir as artérias carótidas através de uma punção na região inguinal (virilha).

    Mesmo com os avanços obtidos no tratamento das lesões carotídeas, principalmente no que se refere a diminuição dos acidentes vasculares cerebrais, o diagnostico precoce, a identificação e a prevenção dos fatores de risco continuam sendo a medida mais eficaz para minimizar o impacto desta doença.

    Prof. Dr. Rafael Narciso Franklin

    Serviço de Cirurgia Vascular